Meus pecados confesso aos pássaros Não recebo penitência de oração Os pequeninos seres alados Punem com uma canção Não é canção de alento Tão pouco de acusação O canto é de tristeza Por me verem tão enraizada ao chão Contudo apesar do medo Às vezes tento voar Contudo apesar da tentativa Descubro-me mais propensa a rastejar Meu vôo ainda é rasteiro Pouso em mantinhos que falam com insetos em tailandês Fico feliz em não entender Tornar-me simples é tão complexo Preciso persistências para ser.
Asas Curtas
Meus pecados confesso aos pássaros Não recebo penitência de oração Os pequeninos seres alados Punem com uma canção Não é canção de alento Tão pouco de acusação O canto é de tristeza Por me verem tão enraizada ao chão Contudo apesar do medo Às vezes tento voar Contudo apesar da tentativa Descubro-me mais propensa a rastejar Meu vôo ainda é rasteiro Pouso em mantinhos que falam com insetos em tailandês Fico feliz em não entender Tornar-me simples é tão complexo Preciso persistências para ser.
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Já como dizia Manuel Bandeira, o passarinho nasce livre, quebram-lhe a asa. Alguém lhe dá uma casa, água, comida e carinhos. Acabam sendo cuidados em vão (a casa é uma prisão). O passarinho morre. O corpo, é enterrado no jardim. A alma, essa então voa: para o céu dos passarinhos. 🙂